O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) os extratos bancários do período em que permaneceu no poder.
A ação da defesa do ex-mandatário aconteceu de maneira espontânea apenas uma semana depois de Alexandre de Moraes, ministro do STF, determinar a quebra do sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle.
“O peticionário comparece de forma espontânea aos presentes autos, para apresentar seus extratos bancários, do período em que atuou como presidente da República, afastando a necessidade de se movimentar a máquina pública para apurar os dados bancários em questão”, disse a defesa.
O comunicado ainda afirma que o ex-presidente “sempre se manteve fiel aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade”.
O STF determinou a quebra do sigilo de Bolsonaro como parte das investigações sobre a suposta venda ilegal de joias recebidas como presentes de governos estrangeiros.
O Tribunal de Contas da União estabelece que presentes, como joias e relógios, devem ser incorporados ao acervo do Estado e é proibido vendê-los.
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