(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, declarou nesta segunda-feira (7) que há mais de 20 países interessados em fazer parte do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A declaração foi dada durante uma ligação telefônica com o chanceler russo, Sergei Lavrov, para falar sobre a próxima reunião da cúpula do Brics, marcada para ocorrer entre os dias 22 e 24 de agosto, em Johanesburgo.
"O mecanismo do Brics acompanha a tendência dos tempos e mostra plena vitalidade: mais de 20 países expressaram o desejo de aderir, e o processo de expansão é inevitável", declarou, segundo uma nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Pequim.
"A China está disposta a colaborar com os parceiros Brics, incluindo a Rússia, para apoiar a África do Sul na realização da reunião dos líderes do grupo, promovendo o desenvolvimento são e vigoroso do mecanismo", acrescentou.
Os dois homólogos também discutiram a cooperação entre os governos de Moscou e Pequim, "comemorando o nível atual das relações e destacando perspectivas para seu desenvolvimento", segundo as informações da emissora oficial TV Brics.
Sergei Lavrov será o representante da Rússia na cúpula porque o presidente do país, Vladimir Putin, é alvo de um mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), acusado de deportação ilegal de crianças de áreas ucranianas anexadas no conflito.
Os chefes de Estado dos demais países do bloco - Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil; Narendra Modi, da Índia, Xi Jinping, da China, e Cyril Ramaphosa, da África do Sul - são esperados no evento.
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