(ANSA) - Os dois principais líderes de oposição na Itália participaram neste sábado (17), em Roma, de um protesto contra o governo da primeira-ministra Giorgia Meloni.
O ato foi convocado pelo partido populista Movimento 5 Estrelas (M5S), que critica o Executivo pela suposta falta de medidas para combater a precariedade no trabalho e pede a instituição do salário mínimo no país.
Além do presidente do M5S, o ex-premiê Giuseppe Conte, o ato teve a presença de Elly Schlein, secretária do Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda na Itália.
As duas legendas foram adversárias durante a década passada, mas hoje ensaiam uma união para fazer frente ao domínio da direita.
"Vamos trabalhar juntos contra a precariedade, pelo salário mínimo e pela renda de cidadania. Você fez bem em se mobilizar, Giuseppe", disse Schlein, que cumprimentou Conte com um abraço e um beijo no rosto.
"Temos um caminho para percorrer, mas este é um bom presságio. Obrigado por ter vindo", afirmou o ex-premiê. O protesto ainda teve a participação de Nicola Fratoianni, líder do partido Esquerda Italiana. "É preciso sair na rua, e eu sempre fiz isso", afirmou o político.
Além de pedir a instituição do salário mínimo, o M5S e o PD criticam a decisão de Meloni de abolir a renda de cidadania, programa que distribui até 1.050 euros por mês a famílias vulneráveis e que será substituído por um projeto menos abrangente em 2024.
O novo programa será exclusivo para núcleos familiares que incluam pessoas com deficiência, menores de idade ou maiores de 60 anos. (ANSA)
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