(ANSA) - Na coletiva de imprensa antecipada para este sábado (20), a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, reiterou o apoio de seu governo à Ucrânia por conta da guerra. A chefe do Executivo retorna a seu país da reunião do G7 hoje por conta da destruição causada pelas chuvas na região da Emilia-Romagna.
"A Ucrânia pode contar com o apoio italiano em 360 graus. Nesses dois dias, nós mostramos o nosso ponto de vista. Acreditamos que devemos continuar a fazer nosso trabalho de apoiar a Ucrânia. Faremos tudo que podemos, mas o trabalho mais pesado é feito pelos ucranianos", pontuou.
Meloni ainda reafirmou que se o mundo "tivesse abandonado a Ucrânia, hoje viveríamos no caos".
Sobre a antecipação de retorno à Itália, a premiê afirmou que não pode mais ficar distante "em um momento tão complexo" porque "precisamos trabalhar pessoalmente para dar as respostas necessárias".
"Quero agradecer as cinco mil pessoas que estão dando uma mão, como todos os ministros estão fazendo também. Minha consciência me impõe o retorno", ressaltou, pontuando que a reunião do Conselho de Ministros da próxima terça-feira (23) irá aprovar provimentos e decretos para a região.
Fontes do governo italiano informam que Meloni deve ir à Emilia-Romagna neste domingo (21) para ver os estragos da tragédia que, até o momento, matou 14 pessoas e deixou mais de 36,6 mil pessoas desabrigadas.
Além dos dois temas, a premiê italiana falou sobre a próxima reunião do G7, que será na Itália em 2024. A política revelou que o encontro ocorrerá na segunda metade de junho, "depois do voto europeu", e que a cidade escolhida fica na região da Puglia.
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