(ANSA) - Os primeiros resultados consolidados das eleições em 595 cidades italianas, incluindo 13 capitais de províncias, começam a desenhar o novo mapa de prefeitos e das forças políticas no país.
Os dados indicam que sete capitais de províncias irão para o segundo turno, marcado para os dias 28 e 29 de maio. Na Itália, cidades com mais de 15 mil moradores devem ter segundo turno se um candidato não tiver mais de 50% dos votos.
Antes das eleições, sete das capitais eram governadas pela coalizão de centro-direita, que compõem o governo - Irmãos da Itália, Liga e Força Itália - e cinco eram comandadas pelo Partido Democrático (PD) e seus aliados da centro-esquerda. Latina tinha um governo de comissário desde o ano passado.
Em Pisa, há chances de resolução em primeiro turno, mas a margem ainda é apertada: Michele Conti, da centro-direita, tem 50,09% contra 42,7% de Paolo Martinelli, da centro-esquerda em coalizão com o M5S. Já Ancona, Brindisi, Massa, Siena, Terni e Vicenza vão para segundo turno.
Dos que decidiram já na primeira rodada de pleito, três foram para a centro-direita (Latina, Sondrio e Treviso) e um para a centro-esquerda (Brescia). Imperia foi para um grupo de listas cívicas, que contavam com o apoio da centro-direita, e Teramo para uma coalizão de listas cívicas, PD e Movimento 5 Estrelas (M5S).
Em Brescia, os moradores terão uma mulher como prefeita pela primeira vez. Com 162 das 203 seções apuradas, Laura Castelletti, da centro-esquerda, tem 54,94% dos votos contra 41,58% de Fabio Rolfi, centro-direita.
"Esse resultado é filho de um bom governo desses 10 anos. É uma emoção ser a primeira mulher a governar Brescia e uma satisfação vencer no primeiro turno. A cidade deu uma clara indicação sobre qual caminho quer percorrer", disse Castelletti lembrando que a localidade optou por manter o mesmo grupo político no poder.
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