/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

G20 caminha para acordo, mas com fórmula suave sobre Ucrânia

G20 caminha para acordo, mas com fórmula suave sobre Ucrânia

Milei cede e se junta à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

RIO DE JANEIRO, 18 de novembro de 2024, 18:18

Patrizia Antonini

ANSACheck
Texto evita mais uma vez condenações explícitas e limita-se a fórmulas que apelam ao cessar-fogo © ANSA/EPA

Texto evita mais uma vez condenações explícitas e limita-se a fórmulas que apelam ao cessar-fogo © ANSA/EPA

Enquanto as bombas russas provocam novas vítimas civis em Odessa e dezenas de crianças estão entre os mortos em Gaza, os líderes do G20 reunidos no Rio de Janeiro não conseguiram encontrar um caminho claro para a paz. Só depois de árduas negociações foi alcançada uma declaração final, representando tanto o Ocidente como o Sul global.
    Segundo as prévias, o texto evita mais uma vez condenações explícitas e limita-se a fórmulas que apelam ao cessar-fogo e à ajuda humanitária. Apesar disso, todos apoiaram "todas as iniciativas relevantes e construtivas para apoiar uma paz duradoura", em linha com a Carta das Nações Unidas.
    O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que chegou ao Brasil para representar Vladimir Putin, permaneceu ouvindo a cúpula. Antes do início dos trabalhos teve uma reunião bilateral com o chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, que continua a promover o seu papel de mediador, mas sem apresentar planos concretos.
    Entretanto, houveram momentos de tensão entre o presidente chinês, Xi Jinping, e a imprensa, que ele se distanciou, quando o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou a sua preocupação com o magnata Jimmy Lai, preso desde 2020.
    Em vez disso, foi o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, quem levantou a voz sobre Kiev. "Devemos apoiar a soberania da Ucrânia", declarou em seu discurso na primeira sessão do encontro, aberto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, assinada com convicção pela Itália de Giorgia Meloni.
    Uma iniciativa que já conta com 148 adesões, incluindo 82 países, à qual a Argentina do ultraliberal Javier Milei aderiu no último momento, embora com inúmeras ressalvas, depois de ter batido o pé durante muito tempo.
    "Infelizmente, a Rússia, membro deste mesmo G20 está a intensificar a guerra na Ucrânia que não só atrasará uma paz justa e duradoura, mas aumentará as tensões no Oriente Médio", disse Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.
    Os países europeus, especialmente as delegações da França e da Alemanha, pressionaram os negociadores brasileiros nos últimos dias para fortalecerem o discurso sobre geopolítica, enquanto a Argentina disse que estava firme em rejeitar qualquer referência à guerra que não incluísse uma condenação da Rússia.
    Fontes diplomáticas indicam que as negociações argentinas foram lideradas por Karina Milei, irmã do presidente, que o acompanhou ao Rio para o primeiro encontro presencial com Lula.
    Entre os dois líderes sul-americanos houve apenas um aperto de mão frio, sem sorrisos, com tempo apenas para uma foto formal.
    Por outro lado, Milei sorria e conversava com Emmanuel Macron no Museu de Arte Moderna, local do evento. Os dois líderes já haviam se encontrado em Buenos Aires no dia anterior, e talvez a influência do presidente francês - amigo de Lula - tenha contribuído para a decisão de Milei de aderir à Aliança Global, uma das principais iniciativas do líder brasileiro.
    Do Vaticano, o papa Francisco também expressou o seu apoio ao G20 através de uma mensagem na qual destacou que a Aliança "pode ter um impacto profundo nos esforços para combater a fome e a pobreza", recordando a proposta da Santa Sé de redirecionar os fundos destinados ao armamento rumo a um fundo global. Essa ideia também recebeu o apoio da mexicana Claudia Sheinbaum.
    Segundo a FAO, em 2024 haverá 733 milhões de pessoas desnutridas, um número equivalente às populações combinadas do Brasil, México, Alemanha, Reino Unido, África do Sul e Canadá, enfrentando a fome em um mundo que produz quase seis bilhões de toneladas de comida por ano. Para Lula isso é "inaceitável" e ele espera que sua iniciativa tenha impacto duradouro.
   

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use