O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reuniram na Casa Branca com o objetivo de resolver as "lacunas" no acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e nas negociações sobre os reféns.
"Estou ansioso para trabalhar com Biden nos próximos meses", disse o premiê, que também agradeceu o mandatário pelo apoio ao país durante os seus 50 anos de carreira política.
Desde que o democrata assumiu a presidência dos EUA, essa foi apenas a terceira vez que os dois líderes se encontraram. O primeiro foi em Nova York, em setembro de 2023, enquanto o segundo ocorreu logo após o ataque do grupo fundamentalista islâmico Hamas.
Em um briefing com repórteres, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, declarou que Biden dirá a Netanyahu que um cessar-fogo no enclave palestino é necessário "rapidamente".
Ele acrescentou que ainda existem "lacunas" nas negociações envolvendo Israel e Hamas, mas sublinhou que o acordo "está mais perto do que nunca" de ser concretizado.
"Acredito que a mensagem dos EUA na reunião será a de que precisamos sacramentar esse acordo", declarou.
Os familiares dos reféns que seguem sob o poder do Hamas se encontraram com os líderes. Eles afirmaram que Biden e Netanyahu compreendem a urgência e defenderam que “não há tempo a perder”.
Além de Biden e dos parentes dos reféns, Netanyahu se encontrou com a vice-presidente do país, Kamala Harris, e Elon Musk, com quem falou sobre Inteligência Artificial (AI), segundo o jornal Haaretz.
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