O Senado da Bolívia aprovou o protocolo de adesão ao Mercosul e o enviou para sanção do presidente da República, Luis Arce.
A medida chega às vésperas da cúpula de chefes de Estado do bloco, que acontecerá no Paraguai, na próxima segunda-feira (8), e poucos dias depois da tentativa de golpe militar em La Paz.
"Esta decisão marca um passo significativo na integração regional e permite à Bolívia tornar-se membro de pleno direito do Mercosul", diz uma nota oficial do Senado.
A Bolívia era um Estado associado do grupo desde o fim dos anos 1990 e assinou o protocolo de adesão em 2015, mas era necessária a aprovação dos parlamentos de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O último a dar o sinal verde foi o Congresso brasileiro, em novembro de 2023.
O país andino terá quatro anos para adaptar sua legislação à do Mercosul, incluindo o regime tarifário, e assim completar o processo de adesão.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro disse ter recebido "com satisfação" a notícia da aprovação do protocolo pelo Senado boliviano.
"A plena incorporação da Bolívia abrirá novas oportunidades para incremento do comércio e dos investimentos, além de possibilidades de aprofundamento da cooperação em temas sociais para os cinco países envolvidos", afirmou o Itamaraty. (ANSA)
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