Uma candidata transexual a vereadora na cidade de São Paulo diz ter sofrido um atentado a tiros na noite da última quinta-feira (26), a 10 dias do primeiro turno das eleições municipais.
Léo Áquilla, conhecida do público brasileiro por ter sido repórter e apresentadora na TV, contou que estava em um carro com seu assessor na Rodovia Presidente Dutra quando um motociclista fez o automóvel parar no acostamento e abriu fogo.
"Comunicamos a todos os apoiadores, amigos e familiares que Léo Áquilla foi vítima de uma tentativa de homicídio. Os projéteis atingiram seu carro, mas ela não foi atingida", diz uma mensagem nas redes sociais da candidata.
"Eu tenho recebido muitas ameaças porque eu combato transfobia, lgbtfobia, eu defendo mesmo a comunidade. Eu já pedi para que as autoridades me dessem escolta, e ninguém acreditou em mim. Estão esperando que realmente me matem?", disse Áquilla à TV Globo.
O caso é investigado pela Polícia Civil como tentativa de homicídio.
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A candidata concorre a uma vaga na Câmara Municipal pelo MDB, partido do prefeito Ricardo Nunes, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e já foi coordenadora de políticas LGBTQIA+ da Prefeitura de São Paulo.
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