(ANSA) - A Justiça Federal em Santos, no litoral paulista, emitiu um mandado de prisão contra o ex-jogador Robinho após a homologação da sentença dada a ele na Itália por estupro coletivo, validando o cumprimento da pena no Brasil.
Mais cedo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) enviou o pedido de execução da prisão.
A expectativa é de que a defesa do ex-jogador articule a possibilidade de ele se entregar diretamente na sede da Polícia Federal, em vez de ser levado de casa pelos agentes.
Uma vez no local, o ex-atleta deve passar por exame de corpo de delito e audiência de custódia antes de ser encaminhado diretamente à penitenciária. Ele não deve passar por centro de detenção provisória, já que a ordem diz respeito a uma sentença transitada em julgado, ainda que em outro país.
Por motivos de segurança, a penitenciária de destino não é divulgada antes da chegada do preso à unidade. Há a expectativa, porém, de que ele seja levado para o presídio de Tremembé, que tradicionalmente abriga presos “de alto perfil”.
O STJ decidiu nesta quinta (20), por nove votos a dois, pela transferência da sentença para o Brasil e pelo início imediato do cumprimento da pena em regime fechado.
Os advogados de Robinho entraram com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a prisão até que todas as possibilidades de recurso se esgotem, mas o ministro Luiz Fux, sorteado como relator, indeferiu a solicitação.
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