(ANSA) - Faltando exatamente dois anos para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026, na Itália, os preparativos seguem marcados pelas preocupações em relação ao prazo de entrega das construções das arenas esportivas.
Um dos grandes impasses é sobre o futuro da pista de bobsled, pois ainda há incertezas se ela vai ser construída do zero ou se vão apenas revitalizar alguma já pronta. Há também a possibilidade de a disciplina ser organizada fora do território italiano, embora seja uma hipótese impopular entre as autoridades.
"Estamos em uma melhor forma do que há algumas semanas ou meses. Há um grande sentimento de positividade, temos consciência das responsabilidades", comentou o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò.
O dirigente prometeu que os avanços sobre o futuro da pista de bobsled, que poderá ser erguida em Cortina d'Ampezzo, serão monitorados atentamente "dia após dia". Malagò chegou a mencionar a chance implementar um "plano B" se tudo naufragar.
Giuseppe Sala, prefeito de Milão, diz estar se sentindo "bastante calmo" sobre as construções que estão sob a responsabilidade da capital da região da Lombardia.
"Começamos com muita dificuldade, principalmente nas novas instalações de hóquei, mas estamos fazendo uma grande recuperação. Passei outro dia pela Vila Olímpica e ela está praticamente quase finalizada", afirmou.
O político ainda opinou que construir a pista de bobsled em Cortina d'Ampezzo é a única solução que resta para a Itália em manter o evento no país.
O governador da Lombardia, Attilio Fontana, seguiu os mesmos passos de Sala ao garantir que os "trabalhos regionais estão absolutamente alinhados e adiantados".
Longe dessas questões políticas que envolvem as Olimpíadas de Inverno, a Itália aproveitará a marca para organizar ao longo da semana uma série de iniciativas em todo o país sobre o megaevento esportivo.
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