(ANSA) - Após a precoce eliminação da Itália na Copa do Mundo feminina, a técnica Milena Bertolini anunciou no último domingo (6) sua saída do comando da seleção.
Embora a Federação Italiana de Futebol (Figc) ainda não tenha comunicado sua demissão, a treinadora de 57 anos confirmou que não seguirá no cargo em um longo comunicado publicado em suas redes sociais.
"Gostaria de agradecer a todos, desde as meninas até os colaboradores presentes em cada área específica, aos gestores que estiveram próximo de nós, porque cada um deu o seu melhor. Os tempos de crescimento pessoal nem sempre coincidem e nem sempre é possível alcançar resultados positivos, mas não tenho dúvidas do empenho e das boas intenções. Estou deixando a seleção depois de tantos anos", escreveu Bertolini.
A comandante, que estava na Azzurra desde 2017, criticou a procura por um "bode expiatório" pela eliminação da Itália na fase de grupos da Copa. A mensagem tem como alvo a atacante Cristiana Girelli, que publicou um desabafo na semana passada.
"A procura de um bode expiatório é ingênua e óbvia, mas não nos esqueçamos que quando apontamos o dedo a alguém, os outros três olham para nós. Não sinto nenhum ressentimento e não tenho nenhuma razão que me leve a sentir ou procurar um culpado", acrescentou.
Bertolini ficou na liderança da seleção italiana em 63 jogos, tendo somado 43 vitória, sete empates e 13 derrotas. Entre suas principais façanhas foi levar a Itália até as quartas de final da Copa de 2019.
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