(ANSA) - O atacante Robinho, condenado a nove anos de prisão por violência sexual em grupo, entregou seu passaporte e indicou que permanecerá no Brasil até a decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O advogado do ex-jogador do Milan, José Eduardo Alckmin, declarou que entregou o documento ao longo da tarde da última quarta-feira (29).
A ação oferece garantias de que o brasileiro não deixará o país até o STJ determinar se ele deverá ser preso ou não. As autoridades temiam que Robinho pudesse deixar a nação e escapar de uma possível punição.
A partir de agora, o relator do caso se debruçará em uma detalhada análise dos argumentos contra e a favor do atleta de 39 anos de idade.
O julgamento ainda não possui uma data definida e Robinho permanecerá em liberdade. No momento, o jogador vive no litoral de São Paulo.
Em janeiro de 2022, a Suprema Corte da Itália confirmou a condenação de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco a nove anos de cadeia por violência sexual, mantendo as penas impostas em primeira e segunda instâncias.
Os dois foram sentenciados por conta do estupro contra uma jovem albanesa em 2013, quando a vítima tinha 22 anos de idade.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA