(ANSA) - A Justiça da Espanha decretou na tarde desta sexta-feira (20) a prisão preventiva e sem fiança do jogador brasileiro Daniel Alves, que é acusado de agressão sexual. De acordo com o jornal catalão La Vanguardia, a medida foi tomada pelo juizado nº 15 de Barcelona, a pedido do Ministério Público.
Segundo o jornal, a decisão veio após a Procuradoria ouvir o depoimento da vítima, uma jovem barcelonesa de 23 anos, que afirmou que sofreu o abuso dentro um banheiro da área VIP da boate Sutton. A mulher ainda relatou que o jogador a obrigou a fazer sexo oral enquanto a agredia física e verbalmente durante o ato.
Daniel Alves, que também deu depoimento nesta sexta-feira, nega todas as acusações e disse nunca ter visto a jovem que o está acusando. Ainda de acordo com o atleta, ele estava na cidade após participar da Copa do Mundo no Catar, mas "nada aconteceu".
Conforme a publicação, a jovem notificou o clube após sofrer a violência e os responsáveis do local chamaram a polícia. A mulher foi levada pelos policiais até um hospital local, que é especializado em vítimas de agressão sexual. Dois dias depois do ato, que teria ocorrido em 31 de dezembro, ela denunciou o caso à justiça.
Nesta sexta, a esposa do jogador, a modelo Joana Sanz, publicou uma imagem no Instagram mostrando sua mão entrelaçada com a do marido. O post tinha a seguinte descrição: "Juntos".
O lateral-direito defendeu a Juventus entre 2016 e 2017. Em sua breve passagem pelo futebol italiano, o lateral foi campeão de uma Série A e de uma Copa da Itália.
Pumas rompe contrato
A direção do clube mexicano Pumas anunciou o rompimento do contrato com o lateral-direito brasileiro Daniel Alves após o atleta ter sido preso em Barcelona, na Espanha, por abuso sexual.
Segundo o time, a situação é “insustentável” e a decisão é tomada por conta do “compromisso” da equipe de “não tolerar atos de nenhum integrante da instituição, seja quem for, que atentem contra o espírito universitário e seus valores”.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA