O Ministério da Economia da Itália informou nesta terça-feira (7) que a pasta e a companhia aérea Lufthansa apresentaram as medidas solicitadas pelo Poder Executivo da União Europeia para a aprovação da aquisição de uma participação de 41% na ITA Airways.
O objetivo é eliminar possíveis problemas concorrenciais. As principais propostas preveem a cessão de 11 pares de slots aeroportuários no aeroporto de Milão-Linate para concorrentes como a low cost Easyjet, e congelar a aliança por dois anos em rotas internacionais de Roma-Fiumicino para Estados Unidos e Canadá, continuando a operar como concorrentes.
Os slots aeroportuários são permissões para que a companhia aérea use toda a infraestrutura necessária para sua operação, entre pousos e decolagens, em grandes aeroportos, em horários de grande movimento.
Uma porta-voz da Comissão Europeia afirmou que o bloco irá "avaliar cuidadosamente" os novos compromissos "com o objetivo de resolver os problemas preliminares de concorrência" na fusão.
A previsão é de que a decisão seja tomada em 4 de julho.
"Esperamos uma decisão positiva. Todos se beneficiarão desta fusão: os consumidores terão mais escolha e mais conexões, a ITA poderá se tornar rentável como membro de nosso grupo, haverá mais concorrência no mercado italiano e a Lufthansa terá um melhor acesso ao mercado italiano, o que é muito importante para nós", disse o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr.
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