(ANSA) - O presidente da Ferrari, John Elkann, afirmou nesta sexta-feira (14) que a empresa pode ser uma das líderes em novas tecnologias em um momento que o setor automobilístico está enfrentando uma série de mudanças profundas.
"O setor está em uma encruzilhada, os desafios são muitos, mas também há muitas oportunidades. Nós temos a oportunidade de acelerar a capacidade da Ferrari de ser líder em tecnologias de nova geração na faixa da indústria de alto luxo e não vemos a hora de fazer isso", disse durante a assembleia de acionistas.
Segundo Elkann, é preciso ter agilidade em enfrentar esse tempo e se adaptar as mudanças.
"E, nesse cenário em evolução, acredito que a singular qualidade que ajudará as empresas a ter sucesso é a agilidade. A capacidade de ler os eventos e de responder a eles com a ação, de identificar as prioridades e, ao mesmo tempo, sermos abertos às mudanças, de sermos flexíveis e nos adaptarmos rapidamente. A reatividade da Ferrari e a força do seu modelo de negócios estão fazendo a diferença", acrescentou.
Durante sua fala, o presidente da Ferrari ainda ressaltou os resultados "acima das expectativas" da marca em 2022, que foram recordes em entregas, lucros e arrecadação.
Além disso, lembrou que o objetivo da neutralidade de carbono até o fim dessa década "está envolvendo não só os nossos colegas, mas também os nossos parceiros e fornecedores por aquilo que é mais do que uma meta, mas sim um forte compromisso".
A assembleia de acionistas da Ferrari ainda aprovou, com 99,99% dos votos, o balanço de 2022, com 99,97% a distribuição dos dividendos de 1,8 mil euros por ação ordinária, e confirmou o novo board de diretores com Elkann na presidência e Benedetto Vigna na função de CEO.
Entre os conselheiros não executivos, estão Piero Ferrari, Delphine Arnault, Francesca Bellettini, Eduardo H. Cue, Sergio Duca, John Galantic, Maria Patrizia Greco e Adam Keswick - e entra também Michelangelo Volpi.
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