O Banco Central Europeu (BCE) cortou nesta quinta-feira (17) as taxas de juros na zona do euro em 0,25 ponto percentual e manteve a política de afrouxamento monetário pela segunda reunião seguida, diante da piora de indicadores econômicos no bloco.
Com isso, a taxa sobre depósitos caiu de 3,50% para 3,25%; a taxa de refinanciamento, de 3,65% para 3,40%; e a taxa sobre empréstimos marginais, de 3,90% para 3,65%.
"As últimas informações indicam uma atividade econômica mais frágil que o previsto", disse a presidente do BCE, Christine Lagarde. "Mas esperamos que a economia se reforce com a retomada da renda, que permitirá às famílias consumir mais", acrescentou.
Lagarde também evitou se comprometer com a manutenção de uma trajetória de queda nas próximas reuniões e descartou a hipótese de uma recessão na zona do euro. "Estamos nos dirigindo para um pouso suave", garantiu.
A redução dos juros foi comemorada pelo vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, um dos mais enfáticos nas cobranças contra o BCE nos últimos meses.
"Parece uma escolha que vai na direção correta, e esperamos que o BCE não pare e continue reduzindo os juros", salientou.
O Banco Central Europeu projeta uma inflação de 2,5% na zona do euro em 2024, de 2,2% em 2025 e de 1,9% em 2026, e a meta é manter o índice no patamar de 2%.
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