(ANSA) - Em São Paulo, o principal centro financeiro do Brasil, está tudo pronto para a reunião dos ministros da Economia e dos governadores dos bancos centrais do G20 na quarta (28) e quinta-feira (29) - a primeira da presidência brasileira - que contará com a participação do ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, e do governador do Banco Central da Itália, Fabio Panetta.
Entre outros, também está prevista a presença do comissário europeu para Economia, Paolo Gentiloni; da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen; e da diretora do FMI, Kristalina Georgieva.
A partir de amanhã (27), a reunião dos vice-ministros negociará um esboço de comunicado, que deverá ser avaliado para adoção pelos responsáveis pela Economia e pelos bancos centrais.
No total, são 450 delegados, de 20 países membros, nove convidados e 17 organizações internacionais, que estarão entre hoje (26) e quinta-feira na capital paulista, principal centro financeiro do gigante sul-americano.
As três prioridades do G20 brasileiro - combate à fome, à pobreza e às desigualdades; equilíbrio entre finanças e meio ambiente para um desenvolvimento sustentável; e reforma da governança internacional - terão sua implementação nos dois dias de trabalho.
Entre os temas a serem debatidos: a relação entre desigualdade e política econômica; crescimento, inflação e emprego; uma forma progressiva de tributação internacional; dívidas nacionais e financiamento para desenvolvimento sustentável.
Especificamente, o anfitrião, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (que testou positivo para Covid), proporá a taxação de grandes fortunas.
"Vamos apresentar uma proposta de tributação dos super-ricos com base na progressividade para enfrentar os obstáculos econômicos da desigualdade", disse Haddad em uma entrevista.
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