Os organizadores da 68ª edição do Festival Eurovision anunciaram nesta quinta-feira (2) que está proibida a entrada de bandeiras ou símbolos pró-Palestina na Malmö Arena, no sul da Suécia, onde ocorrerá o evento musical entre 7 e 11 de maio.
A informação é divulgada em meio à expectativa de que grupos pró-palestinos e contra Israel realizem grandes protestos na cidade, tendo em vista o aumento das tensões em torno da participação de Israel na competição e na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Por causa disso, a União Europeia de Radiodifusão (EBU) especificou que não será permitido qualquer objeto que "possa perturbar o sucesso do evento", segundo o jornal sueco Goteborgs Posten.
Desta forma, Michelle Roverelli, chefe de comunicações da EBU, que dirige o programa todos os anos, disse que os portadores de ingressos só podem trazer e exibir bandeiras que representem os países que participam do evento, incluindo a de Israel, bem como a bandeira LGBTQIA+ com as cores do arco-íris.
As bandeiras nacionais são comuns durante a competição, enquanto os fãs torcem pelos atos de seus países e daqueles que eles apoiam.
Nos últimos dias, Israel chegou até a elevar o nível de alerta para os seus cidadãos que pretendem viajar para a Suécia para participar do evento.
"Malmö é conhecida como o centro dos protestos anti-israelenses - a cidade tem uma alta concentração de imigrantes da Síria, do Líbano, Iraque e Irã. Deve-se notar que no dia 7 de outubro, elementos contra Israel na cidade expressaram alegria pelos acontecimentos do massacre perpetrado pelo Hamas em Israel", diz o gabinete de Netanyahu.
Além disso, a polícia sueca concedeu autorização para um pedido de manifestação em território público onde será queimada uma cópia do Alcorão, informou a rádio sueca Sberiges Radio.
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