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UE demonstra preocupação com impacto da seca na Itália

UE demonstra preocupação com impacto da seca na Itália

Estudo mostra que verão 2023 deve ser 'extremo'

BRUXELAS, 20 março 2023, 18:33

Redação ANSA

ANSACheck

Parte norte da Itália já sofre com os efeitos da estiagem - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O Centro Comum de Pesquisas (JRC) da União Europeia alertou para os possíveis graves impactos da estiagem na Europa, especialmente nos casos do norte da Itália, França e Espanha, em um relatório divulgado nesta segunda-feira (20).

Segundo o documento, os impactos "já são visíveis" e "levantam muitas preocupações para o abastecimento de água para uso humano, para a agricultura e para a produção de energia".

O JRC alerta que a Europa deve viver um novo verão "extremo", como ocorreu em 2022, e recomenda o monitoramento preventivo e a adoção de medidas para uso apropriado da água e de estratégias específicas para o setor.

Reforçando o que a ONG italiana Legambiente havia divulgado em fevereiro, a região alpina teve um "acúmulo de neve bem abaixo da média e está inclusive inferior ao do inverno 2021-2022" e "isso levará a uma forte contribuição para o descongelamento da neve que vai para os rios na região alpina na primavera e no início do verão de 2023".

De acordo a entidade italiana, o percentual da cobertura de neve nos picos dos Alpes está 54% menor do que a média histórica.

Só na Lombardia, região mais rica e mais populosa da Itália, os dados de monitoramento confirmam as previsões futuras porque a situação atual é pior do que em 2022. Faltam mais de 2 bilhões de metros cúbicos de água e os recursos hídricos disponíveis apresentam um déficit de 60% na comparação com a média do período - no ano passado, era 57%.

IPCC

Também nesta segunda-feira, o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), das Nações Unidas, divulgou um relatório anual alertando para os perigos no mundo por conta da falta de ações para combater as mudanças climáticas e também destacou a estiagem na Itália.

Segundo o coautor da parte "Europa e Mediterrâneo" no documento, Piero Lionello, o país está "sujeito a riscos típicos da Europa Mediterrânea, alguns devidos às peculiaridades das mudanças climáticas e outros pelas particularidades dos ecossistemas e setores produtivos". Entre eles, está a diminuição das precipitações - o que afeta a disponibilidade de recursos hídricos - e a vulnerabilidade das costas, além das ameaças da poluição e da superexploração de espaços.

Já no âmbito mundial, o relatório aponta que o "ritmo e a dimensão do que foi feito nos últimos cinco anos e os planos atuais são insuficientes para enfrentar as mudanças climáticas", que são um "desafio sem precedentes".

"Mais de um século de uso de fontes fósseis, de energia não sustentáveis e de abuso do solo aumentaram a temperatura em 1,1ºC na comparação com os níveis pré-industriais; os desastres meteorológicos extremos estão mais frequentes e intensos em todo o mundo", ressalta o relatório.
   

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