O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira, em Brasília, ao lado dos chefes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), um pacote de R$ 50,9 bilhões para o Rio Grande do Sul, devastado por temporais que já deixaram mais de 100 mortos no estado.
Lula assinou medidas provisórias que vão beneficiar famílias inscritas em programas sociais, produtores rurais, municípios e trabalhadores.
"Isso não termina aqui. Eu tenho dito aos ministros que nós temos que nos preparar, porque a gente vai ver o tamanho dos problemas quando a água baixar e os rios voltarem à normalidade", disse o petista no Palácio do Planalto.
O presidente também pediu esforços do Legislativo e do Judiciário para que atuem "como se fôssemos uma orquestra" para atender as pessoas "o mais rápido possível". Além disso, antecipou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, conversará com o governador Eduardo Leite para renegociar a dívida do Rio Grande do Sul com a União e garantir "tranquilidade" ao estado.
Segundo Leite, a reconstrução pós-inundações deve custar pelo menos R$ 19 bilhões, enquanto o número de mortos na tragédia chega a 107.
136 pessoas permanecem desaparecidas, mais de 232 mil indivíduos estão fora de casa, e 425 municípios registraram danos.
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