(ANSA) - Depois de uma semana do temporal que atingiu o norte da Itália, o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, estimou que os danos tenham causado prejuízos à cidade no valor de cerca de 50 milhões de euros (R$ 262 milhões).
"Eu e o governador da Lombardia, Attilio Fontana, pedimos a declaração de emergência ambiental para obter ressarcimento do governo para os custos que teremos que ter", disse.
O mau tempo, que teve fortes chuvas, queda de granizo, ventos intensos e até mesmo tornados, prejudicou a mobilidade urbana e causou danos à rede de transportes públicos, especialmente os bondes e ônibus elétricos, que ainda têm linhas suspensas.
"A meta é colocarmos tudo em ordem até o dia 4 de setembro.
No momento, 83% da rede está ativa. No próximo final de semana (5 e 6), chegaremos a 90%. A situação dos ônibus elétricos é a pior, mas eles estão sendo substituídos por ônibus comuns", disse o prefeito, em um vídeo publicado nas redes sociais.
Sala também informou que foram realizados 1,8 mil reparos em ruas e estradas e que o total vai chegar a 2,5 mil: "Nossas equipes estão trabalhando em mapear e consertar principalmente as sinalizações que foram derrubadas ou danificadas, e na limpeza de bueiros e esgotos".
A prefeitura também recebeu pedidos de reparos em 288 unidades escolares, mas informou que "poucos locais tiveram danos graves".
Sala ainda lembrou que a cidade está sob alerta para mais chuvas entre quinta (3) e sexta-feira (4).
"No momento, não temos perspectiva de uma situação crítica, mas tenhamos atenção às indicações da Defesa Civil.
Enfrentaremos os danos com o comportamento milanês: trabalhar, trabalhar e trabalhar", concluiu.
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